20 de outubro de 2012

Meme Literário de Um Mês 2012 - parte 4


Dia 16 - O que te faz largar a leitura de um livro no meio do caminho? Que defeitos imperdoáveis um livro tem que ter para você abandoná-lo?

Normalmente abandono aqueles livros que eu esperava muito e a história me decepcionou. Aconteceu isso em "A Esperança", que eu comecei a ler esperando ser no mesmo ritmo dos dois primeiros livros, mas na verdade acabou mudando totalmente o ritmo e o estilo da história. O mesmo aconteceu com os últimos livros de "A Crônica de Nárnia" e "House of the Night". Livros monótonos também me dão preguiça. "A Cidade e as Serras" eu tentei ler. É sério que eu tentei. Mas não consegui. Lia uma, duas, três páginas e praticamente tava babando de sono em cima do livro.



Dia 17 – Na sua opinião, qual é o propósito da literatura? Entreter? Educar? Ampliar horizontes? Fale um pouco sobre isso.



A literatura não tem só um propósito, mas vários. Existe a literatura feita só para entreter, existem aquelas que visam não só o entretenimento, mas também a educação, contando a história de alguma coisa, ajuda a expandir a imaginação, para as pessoas imaginarem novos mundos e, porque não, tentar reproduzi-los - incentivo para a ciência... E ajuda na cultura, pois uma pessoa que lê com certeza conhece muito mais do mundo que vive do que aquele que não lê. Consegue ver que não é apenas você que existe no mundo, mas muitas outras pessoas, com muitos pontos de vista, sonhos diferentes e grandes planos.



Dia 18 – Você costumar ler e-books? Ou prefere o bom e velho livro em papel? Por que?


Eu já tentei ler e-books no celular ou no computador, mas nunca conseguia ler um livro inteiro. Agora eu descobri a leitura no tablet... Gostei bastante (para minha surpresa)! Eu baixei um livro e comecei a ler. O que eu gostei foi o fato de poder ler com luz apagada (o tablet tem luz própria *-*) e de não ter que ficar segurando as páginas para que o livro não feche. Mesmo assim, eu prefiro o bom e velho livro em papel, adoraria ter uma livraria na minha casa quando eu tivesse minha própria... Dividido o espaço entre os livros para lazer e os livros de Direito...


Dia 19 – O que você acha da elitização da literatura? Você acha que realmente só é intelectualizado aquele que lê os clássicos da literatura? Que ler 1000 livros “de banca” não equivalem a 10 clássicos? O que você acha das pessoas que criticam a literatura “para a massa”, os blockbusters literários? É mesmo possível julgar o nível de intelecto de uma pessoa pelo que ela lê? Você tem algum preconceito literário?



Sinceramente? Eu prefiro uma pessoa que só leia Crepúsculo e Gossip Girl do que alguém que não leia nada. Acho que esses blockbusters literários são ótimos para introduzir uma pessoa a literatura. Eu, por exemplo, comecei a gostar mesmo de ler depois que li "O Diário da Princesa", um livro que estava estourando na época por causa do filme da Disney que tinha acabado de lançar. E depois disso, li (de verdade)  "Harry Potter", outro blockbuster. Foi por causa desses livros que adquiri o hábito da leitura. Achei uma ótima introdução para começar a ler livros mais clássicos, como Machado de Assis ou Érico Veríssimo. 


Dia 20 – Cite 3 livros especiais na sua vida. Fale sobre eles.


Especiais? Não me lembro de nenhum livro que tenha me marcado de verdade, só alguns que viciei. O primeiro deles foi "Harry Potter". Eu sabia o nome de todos os feitiços, sabia a história de todos os personagens, comprava revistas e livros que falavam sobre o bruxinho e cheguei até a ter uma varinha! Mas a febre pelo bruxinho passou. 
Quando eu era criança amava ler qualquer coisa da mitologia grega, e "Ilíadas" e "Odisseia" me marcaram bastante, também. Eu adorava as guerras, os deuses (principalmente Athenas - que cheguei a interpretar em uma peça da escola) e tudo que envolvia essa mitologia.
Também gostei muito de "O Garoto do Pijama Listrado" e cheguei a chorar no final, com raiva de toda uma época e pensando como era idiota alguém fazer as coisas que os nazistas faziam. Bem feito para o pai do Bruno, coitado. O livro mostra que independente das diferenças, as pessoas são iguais, gostam das mesmas coisas, têm os mesmos sonhos. E não é por causa de uma nacionalidade, uma religião que elas não mereçam estar no mesmo lugar que você ou que seus filhos.