15 de agosto de 2012

Cinema Paradiso

O cinema é uma arte presente na vida de muitos, de modo a atrair muita gente,  juntar diferentes gostos e gerar muitas discussões. Nada mais justo que criar um filme que fala sobre o cinema, na melhor metalinguagem possível.


Cinema Paradiso fala exatamente sobre a sétima arte: o cinema. A história tem como personagem principal Totó, um garotinho apaixonado por cinema, que quer ficar o tempo todo junto com Alfredo, o dono do cinema de sua cidade, que ensina o menino as artes de rodar os filmes e divertir centenas de pessoas ao mesmo tempo. 

Uma cena que demonstra bem a felicidade da população em relação aos filmes aparece quando, depois de uma sessão, ninguém quer ir embora. Alfredo, então, vira o projetor para a praça em que se localiza seu empreendimento. É exatamente esse momento de êxtase que mostra que o cinema nem sempre é só bom: os filmes, naquela época altamente inflamáveis, pegam fogo - e, junto com ele, Alfredo sofre queimaduras e fica cego. Para substituí-lo, Totó passa a projetar o filme - e cumpre esse papel ao longo dos anos, quase sempre acompanhado daquele que permitiu que fosse levado à essa paixão: Alfredo.

Enquanto Totó cresce, é legal de observar a grande evolução do cinema: das cenas em que não aparecia nenhuma parte do corpo de mulher, à cena de beijos e nudez; os filmes, altamente inflamáveis, que perdem essa característica; os filmes antes preto e branco, e depois com cores... É triste, porém, ver a decadência do Cinema que o protagonista tanto amou em sua infância e adolescência, quando ele volta à sua cidade natal anos depois.


Outra coisa que me chamou a atenção é a trilha sonora, que nos encanta e nos faz ficar ainda mais envolvido! Esse é um filme que vale a pena ser assistido! Ver como eram feitas as coisas, como a influencia do filme nas pessoas, a grandeza da sétima arte e sua evolução com o tempo, e a mudança que aparece dentro de si mesmo com o passar dos anos, fazendo com que percebamos que nem sempre seremos aquilo que queríamos.